Herança dos tempos sombrios da escravidão no Brasil, esse tipo de culinária adaptava receitas dos países da África aos ingredientes encontrados por aqui. Conheça alguns pratos!
Nada mais brasileiro que o famoso quindim, certo? Errado! Esse doce foi inspirado na receita portuguesa do doce brisa de lis, mas adaptado no Brasil pelas mulheres africanas escravizadas e ganhou o nome na língua quimbundo, falada no noroeste da Angola.
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Trazido ao Brasil como um prato ritual da religião candomblé, esse doce caiu no gosto dos brasileiros e sofreu algumas modificações ao longo dos anos a respeito do tipo de açúcar utilizado (de mascavo para cristal).
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Antes de virar o queridinho do nordeste brasileiro, o cuscuz já era um prato típico do noroeste do continente africano. Por lá, ele costuma acompanhar pratos de carne, diferentemente de como o cuscuz é consumido por aqui.
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Presença marcada nas festas juninas, a canjica tem origem do prato “kanzika”, uma papa de milho que, adaptada no Brasil, ganhou canela, cravo e leite de coco na composição.
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